José Francisco de Miranda Osório

José Francisco de Miranda Osório

“Foi um revolucionário, militar e político brasileiro”

José Francisco de Miranda Osório nasceu em 19 de março de 1800, em Oeiras. Faleceu em 15 de dezembro de 1877, em Parnaíba. Teve praça de soldado privilegiado no 1º Regimento de Cavalaria de 2ª Linha de Oeiras, aos 13 anos de idade, alferes (1815) até atingir o posto de tenente coronel (1831), com o comando de 84º Batalhão de Caçadores, cel. honorário do exército. Comerciário em Parnaíba. Comandante superior da Guarda Nacional. Deputado provincial (1835/41 e 1856/9). Vereador e presidente da câmara municipal de Parnaíba (1838/9), Comte militar da vila (1839), juiz de paz, suplente de juiz municipal e delegado de polícia.

Como 6º Vice-presidente da província, governou de 19 de março a 18 de abril de 1872 e de 1 a 22 de fevereiro de 873. Esteve presente em todas as campanhas cívicas. Na revolução de 1817 manifestou simpatia pela causa revolucionária. Participou do movimento de 19 de outubro de 1822 que, em Parnaíba, proclamou o Príncipe Dom Pedro, Imperador do Brasil. Após a ocupação da vila por forças fiéis a Portugal, refugiou-se no Ceará, onde, em companhia dos conjurados, levantou grupos armados para prosseguir na luta de emancipação. Tomou parte na batalha do Jenipapo em Campo Maior. Em 1824 esteve preso, com vários companheiros do movimento de adesão à Confederação do Equador.

Na Balaiada (1839/41) prestou relevantes serviços na jugulação dos rebeldes, destroçando-os na barra do Longá, em Beiru, Frecheiras, convertendo Parnaíba em poderoso centro de resistência, levando auxílios militares ao Maranhão, notadamente a Brejo, Carnaubeira e Tutóia. Organizou o Batalhão Provisório de imperiais voluntários (1839). Ao começar a guerra do Paraguai ofereceu-se para combater, sendo aproveitado na organização das forças expedicionárias. Cônsul da França na Parnaíba. Dignitário da Imperial Ordem da Rosa. Teve a comenda da Ordem de Cristo.

Fontes consultadas:

>> BASTOS, Cláudio de Albuquerque. Dicionário Histórico e Geográfico do Estado do Piauí. Teresina: Fundação Cultura Monsenhor Chaves, 1994, p. 600.

Deixe uma resposta