O Acervo de Edilson Lopes chama atenção no XVII Salão de Arte Santeira do Piauí e no I Salão Nacional de Arte Santeira- Piauí

O Acervo de Edilson Lopes chama atenção no XVII Salão de Arte Santeira do Piauí e no I Salão Nacional de Arte Santeira- Piauí

Acervo de Edilson Lopes. FOTO: João Albert

As obras do homenageado Mestre Araújo que estão disponível  para exposição e venda no XVII Salão Nacional de Arte Santeira do Piauí e no I Salão Nacional de Arte Santeira – Piauí , pertence ao colecionador, artesão, comerciante e um dos maiores empreendedores da arte popular piauiense na iniciativa privada, Edilson Tavares da Silva Lopes

Natural da cidade de Água Branca – PI, desde cedo demonstrou uma admiração pela nossa arte popular piauiense. Em âmbito nacional, o colecionador participa com seus próprios recursos  das mais importantes e expressivas feiras, salões de arte, casas cor, exposições e eventos dos gêneros, contribuindo assim para a disseminação da nossa arte popular no Brasil. O Artista possui um acervo diversificado e que faz parte de de uma rica coleção regional patrimonial, sendo composto por obras de primorosa concepção e de rara beleza com autoria de artesãos nordestinos, que são disputadas por um seleto grupo de clientes como colecionadores, arquitetos, decoradores, galerias museus, órgãos públicos e privados. Dentre esses clientes destacam-se a Rainha Sofía da Espanha, o ex-jogador Ronaldo “o fenômeno”, o ex-jogador e técnico da seleção brasileira Zagallo, além desses possui peças vendidas para o acervo da Rede Globo, que compôs cenários de novelas da casa. 

Edilson Lopes

“O fascínio pela arte de domar a madeira, esculpí- la e entalhá-la submetendo-a aos vôos da imaginação dos nossos artesãos, manifestou-se em mim desde cedo a participar dessa longa porém prazerosa jornada (colecionador), e que me acompanha pela vida, fazendo parte do meu cotidiano”, explicou Edilson Lopes . 

Há 37 anos fomenta a arte popular piauiense e nordestina com cerca de 98 artesãos, quando está no estado passa boa parte do tempo visitando artesãos em seus ateliês, fazendo uma espécie de curadoria e parceria. Sua coleção contempla obras dos grandes ícones da arte popular nordestina, no seguimento madeira, tanto como na arte santeira, como na profana. O seu acervo conta com mais de duas mil obras, chega a não ter mais espaço para colocar tantas produções, precisando assim alugar imóveis para distribuí-las e guardá-las. Suas peças estão sempre em constante movimento, pois adquire sempre quando pode. O colecionador possui obras de Afrânio Pessoa Castelo Branco, Pindura Castelo Branco, Nonato Oliveira, Cândido Portinari,  Anita Malfatti e entre outros grandes nomes.

Sua relação com nosso homenageado do Salão de Arte Santeira, Mestre Araújo, é de uma amizade que iniciou aproximadamente há 33 anos, quando começou a colecionar arte popular. Na sua galeria podemos encontrar cerca de oitenta peças do Mestre Araújo de variados tamanhos, pequenas, médias e grandes obras.

O colecionador Edilson com o Mestre Araujo.

“Minha primeira ida a Pedro II para conhecê-lo, foi com nosso amigo Ferreirinha, que me levou até Araújo e de lá conhecemos outros artesãos como Mestre Ageu, Guilherme, Antonio Carlos, Reis, Juca Lima e Danilo. Conheci o trabalho dele e ele pessoalmente, além de amigo, parceiro, sou grande admirador, tenho o Araújo como maior artesão barroco do nordeste”, concluiu o colecionador.

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